Comovido de tantas frustrações
Abalado na dor das ilusões
De um passado que se distanciou
Da infância que o tempo me tomou
A lembrança do ontem me invade
Um pedaço da minha mocidade
Na cadeia do tempo foi trancado
Venho agora da casa do passado
Conduzindo uma carga de saudade.
Ao chegar na casinha que morei
Me sentei no batente da cozinha
Vi a lata de mãe guardar farinha
E uma rede de saco onde eu deitei
Não vi pai mais ainda lhe chamei
Ele estava na santa eternidade
O cenário da minha mocidade
Pelo o tempo foi todo transformado
Venho agora da casa do passado
Conduzindo uma carga de saudade
Lá deixei a primeira namorada
Ilusões que ficaram na distancia
Os amigos fiéis da minha infância
E a casinha na beira da estrada
Meu carrinho de lata enferrujada
Os brinquedos da minha mocidade
Deixei tudo por lá vim pra cidade
Hoje vivo tristonho e revoltado
Venho agora da casa do passado
Conduzindo uma carga de saudade.
POETA BIU SALVINO.
ResponderExcluirNOS CANTADORES TE AGRADECEMOS PELA FORÇA E A BRAVURA QUE TENS AO CAMIHAS POR ESTA ESTRADA TÃO DIFÍCIL, NA DIVULGAÇÃO DO NOSSO TRABALHO.
pARABENS POETA. E MUITO GRATO POR ME DÁ OPORTUNIDADE DE TAMBEM APARECER NO SEU PERFIL.
a BRAAÇOS ONILDO BARBOSA